quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A noite em que a Lusa dançou o "desvira"

Emocionante a festa dos jogadores e da torcida da Portuguesa, terça-feira à noite, no Canindé, comemorando a volta virtual à Série A do Campeonato Brasileiro. Falta só a confirmação da matemática, mas os matemáticos já garantem que, com 63 pontos ganhos, não há como a Lusa ficar fora da elite no ano que vem.

O entusiasmo justifica até a heresia de comparar o time do Canindé ao Barcelona, posto que esta foi a forma que a torcida encontrou para exaltar seus heróis. Faz parte. É até divertido como os lusitanos brincam com esse delírio, batizando seus jogadores à imagem e semelhança dos craques do Barça. Ananiesta, por exemplo, é um achado da criatividade e uma pérola do bom-humor. Ah, como seria bom se o futebol fosse sempre assim, lúdico, fantasioso, inventivo, quase inocente...

Um vez de volta à elite, a Lusa tem agora a dificil missão de permanecer nela. E, para tanto, não vai poder cometer os erros do passado. Imagino que a licão dos fracassos anteriores tenha sido aprendida e que, agora, a história será diferente. É preciso manter o time, trazer reforços, dar um jeito de segurar o técnico Jorginho e, finalmente, pensar grande. Esse é o desafio da Lusa, que por anos a fio foi se apequenando, sem se dar conta de sua própria grandeza.

A Leões da Fabulosa já "desvirou" a faixa que, estendida de ponta-cabeça, protestava contra o passado de trevas. De modo que o vira, tradicional dança da colônia lusitana, bem que poderia ser rebatizado de desvira.

Bem vinda, ora pois, de volta à Série A, Lusa!
Parabéns, Ananiesta, Pelédno... e Cia.

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